O Corinthians desde a final do mundial em 2012 joga em um 4-3-3 confuso, que é muito eficiente quando a defesa do adversário está aberta, como em um jogo pau-a-pau, como foi contra o Chelsea, por exemplo, e como rende pouco quando o campo é pequeno (Pacaembu) e o adversário está fechado (Botafogo e o Boca).
Quando vi Douglas e Pato para entrar no segundo tempo, me animei, pois imaginei que sairiam Sheik e Romarinho, mas o que se viu ao sairem Guerrero e Danilo, foi o Pato substituir o Guerrero no posicionamento, até que o Tite inverteu ele com o Romarinho no fim, mas em ambos casos não funcionou e inverteu o Romarinho na posição que antes estava o Danilo, continuamos travados na marcação, o que imaginava ver era o esquema abaixo:
O time está tão desacostumado com um armador, que o Douglas enfiou uma linda bola para o Romarinho, que não contava com isso e quando viu já tinha perdido a chance.
Acho que essa formação, com o Pato no lugar do Sheik, permite pressionarmos mais o adversário, mesmo sem tanta velocidade, quando o Renato Augusto voltar, ele ocuparia a posição que nesse desenho é do Douglas e assim o Tite ficaria mais tranquilo pois o Renato ajuda a recompor mais que o Douglas.
Contra o Goiás, campo grande e o time deles deve atacar, pois está em casa, o 4-3-3 torto deve funcionar, caso não fiquemos esperando no nosso campo o jogo e sim pressionando a saída.